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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

A ALFABETIZAÇÃO: Brincando com as letras e com as palavras

Ana Maria Louzada [1] Dulcinéa Campos [2] Maria José Nogueira Alves [3] Introdução[4] Falar em brincadeira geralmente nos conduz para uma interpretação do oposto à coisa séria, o oposto às tarefas de adulto. Mas seriam dois mundos opostos? O mundo da criança onde predominam a ilusão e a fantasia? E o mundo do adulto, regido pela realidade da razão, pela lógica real, pelo mundo da verdade? Até quando se diz que brincadeira é coisa séria, esta dualidade, mundo da criança (da lógica dos desejos) versus mundo dos adultos (da lógica da razão) se faz presente.  Quando se fala “agora acabou a hora da brincadeira”, geralmente se refere a uma ação meramente lúdica, engraçada, que separa a criança das suas práticas sociais e culturais, como se as brincadeiras infantis não tivessem seus propósitos e não fossem coordenadas por uma lógica real, isto é, como se as crianças não produzissem conhecimentos nos tempos espaços do brincar. Não existe brincadeira sem organizaç